Eurostat confirma avanço de 0,3% da zona euro no primeiro trimestre

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As economias periféricas do Báltico e da Península Ibérica têm sido as que mais têm crescido no início do ano, dando um impulso ao bloco da moeda única. Alemanha voltou ao crescimento após a fragilidade no final de 2023, ao passo que os Países Baixos viram uma revisão em baixa para uma descida de 0,1%.

O PIB da zona euro voltou a crescer no primeiro trimestre, confirmou esta quarta-feira o Eurostat, quebrando a fraqueza do final do ano passado que colocou o bloco numa situação técnica de recessão. A economia da moeda única cresceu 0,3% no início do ano após dois trimestres seguidos de uma contração de 0,1%, contando com um forte impulso dos países bálticos e ibéricos.

Em termos homólogos, a zona euro avançou 0,4%, também aqui uma melhoria em relação aos crescimentos anémicos de 0,1% dos dois trimestres anteriores. Tanto o resultado em cadeia, como a comparação com igual período do ano passado ficaram em linha com as estimativas rápidas iniciais do Eurostat.

Na análise em cadeia, a Alemanha voltou ao crescimento após vários trimestres de estagnação e até recessão, conseguindo avançar 0,2% e deixando o papel de parente pobre da economia europeia. Também a economia francesa deu um contributo positivo, crescendo ao mesmo ritmo que a alemã, enquanto a italiana avançou 0,3%.

Ainda assim, o grande destaque entre as maiores economias vai para Espanha, que deu um forte impulso ao bloco euro com um crescimento de 0,7%, tal como no trimestre anterior. Melhor, só os 0,8% da Letónia e Lituânia (ignorando o avanço de 1,1% da Irlanda, onde os números são alvo de frequentes revisões pelo grande peso das multinacionais no país).

Na mesma linha, Portugal também avançou 0,7%, dando mais força à visão de que as economias periféricas têm sido as que melhor têm evoluído este ano.

Em sentido inverso, a Suécia registou nova contração de 0,1% em cadeia, fechando um ano inteiro de leituras negativas no PIB, ao passo que os números referentes à economia neerlandesa também foram revistos em baixa para uma descida de 0,1%.

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