Evolução da atividade económica portuguesa aponta para ligeiro crescimento do PIB em 2024

9 meses atrás 78

Segundo as projeções do Banco de Portugal estes dados resultam “do elevado nível de incerteza, face à evolução da conjuntura económica nacional e internacional, de um arrefecimento da procura externa, dos efeitos cumulativos da inflação e, em particular, da maior restritividade da política monetária, que veio agravar as condições de financiamento dos agentes económicos”.

As projeções do Banco de Portugal, para a evolução da atividade económica portuguesa, apontam para um ligeiro crescimento de 1,2% do PIB em 2024, ou seja, menos que os 2,1% estimados para 2023.

Segundo as projeções estes dados resultam “do elevado nível de incerteza, face à evolução da conjuntura económica nacional e internacional, de um arrefecimento da procura externa, dos efeitos cumulativos da inflação e, em particular, da maior restritividade da política monetária, que veio agravar as condições de financiamento dos agentes económicos”.

Para o sector da Construção, as previsões “continuam a apontar para um crescimento sustentável da atividade, antecipando-se uma
variação real do Valor Bruto de Produção em 2024, entre 2% e 4%, intervalo a que corresponde um ponto médio de 3%, em linha com as previsões de Outono da Comissão Europeia, que projetam um crescimento de 2,9% do Investimento em Construção para Portugal”.

O Banco de Portugal referiu que “ao longo de 2023, apesar dos constrangimentos que afetaram a atividade das empresas de construção, a maioria dos indicadores setoriais mantiveram uma tendência de evolução positiva, destacando-se a criação de cerca 20 mil postos de trabalho adicionais até ao final do 3º trimestre de 2023, o aumento, até novembro, de 2,5% do consumo de cimento e de 70,9% do montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, em termos homólogos acumulados”.

Na habitação os índices de preço indicam que estão “a aumentar 7,6%, em termos homólogos, no 3.º trimestre do ano”. “Ao nível do licenciamento municipal de edifícios residenciais verificam-se, até outubro, variações de -10,3% no número de edifícios licenciados e de +5,6% no número de fogos em construções novas, revelando uma maior tendência dos investidores na construção de edifícios multifamiliares”.

No que diz respeito ao segmento dos edifícios não residenciais, “em face da previsão de um menor dinamismo da atividade económica nacional e da evolução do licenciamento de edifícios não habitacionais, que regista variações, até mês de outubro de 2023, de –6,4% no número de edifícios licenciados e de +5,7% na área licenciada, em termos homólogos, as projeções apontam para que a evolução do valor bruto da produção neste segmento se situe entre 0% e 2%”.

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