Ex-adjunto de Simeone nega racismo contra Yamal: "Chamam-me macaco..."

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Germán Burgos quebrou, esta terça-feira, o silêncio, depois de ter sido despedido da estação televisiva espanhola Movistar Plus+, fruto de um comentário dirigido a Lamine Yamal, antes do jogo entre Paris Saint-Germain e Barcelona.

O antigo treinador-adjunto de Diego Simeone, no Atlético de Madrid, antevia o encontro da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, no Parque dos Príncipes, quando afirmou que, caso o internacional espanhol não venha a "triunfar, pode sempre acabar a fazer malabarismos num semáforo".

Agora, em entrevista concedida à Radio Marca, colocou tudo em 'pratos limpos': "O comentário era sobre o talento e a habilidade do jogador. As pessoas não ouviram o áudio completo. No áudio, ouve-se um tom afetivo. Além disso, rompo com humor".

"Se algum diretor de comunicação ou alguma faculdade quiser analisar este tema... Só lhes digo que, a mim, chamam-me 'Mono' ['Macaco', em português]. A minha alcunha rompe com tudo aquilo que foi dito e manifestado", acrescentou.

O ex-guarda-redes argentino fez, ainda, saber que entrou diretamente em contacto com o avançado de Lamine Yamal para esclarecer o sucedido: "Mandei-lhe uma mensagem para que soubesse que só queria dirigir-lhe um elogio".

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