Ex-ministro Costa Silva: “Estado ainda pode recuperar 420 milhões da Efacec”

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Apesar das críticas recentes do Tribunal de Contas, o ex-ministro da Economia disse ao JE que não existia alternativa à nacionalização da Efacec e que o Estado ainda pode recuperar 420 milhões de euros com a empresa.

O ex-ministro da Economia, António Costa Silva, revelou ao JE que o Estado ainda pode recuperar até 420 milhões de euros na Efacec e que o anterior Governo não teve alternativa à nacionalização da empresa para a manter à tona da água e com o apoio de Bruxelas.

“O que combinámos, e está no acordo, é que 70% do valor que eles criarem na empresa será para o Estado português. São cerca de 420 milhões que está, mais ou menos, em linha com aquilo que custou em termos de dinheiro dos contribuintes”, disse o ex-governante ao JE.

Esta posição de António Costa Silva baseia-se no acordo com os alemães da Mutares, em que o Estado garantiu que, em caso de venda, ficará com 66% do valor da operação, tendo ficado com o direito de encaixar 75% de futuros dividendos.

Apesar das críticas do Tribunal de Contas (TdC) à nacionalização e reprivatização da empresa, este gestor defendeu que nacionalização e posterior venda permitiu à companhia sediada em Matosinhos, distrito do Porto, ter uma empresa que “está a funcionar, que já pagou mais de 100 milhões de euros de impostos e contribuições à Segurança Social”.

A auditoria do Tribunal de Contas feita a pedido do Parlamento arrasa quer a nacionalização em 2020, quer a reprivatização com a venda ao fundo Mutares, em 2023. Nada escapa à crítica do TdC. A entidade que fiscaliza as contas públicas considera que a nacionalização da Efacec, em 2020 durante o Governo de António Costa, não foi devidamente fundamentada nem cumpriu os objetivos propostos.

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