Segundo dados da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), este decréscimo foi determinado pela queda das vendas da indústria europeia, uma vez que estas representam 88,5% das vendas totais e caíram 5,1%. Esta queda condiciona a produção industrial nacional de componentes.
As exportações de componentes automóveis caíram 11% no mês de junho, mantendo a tendência de decréscimo que este sector tem vindo a registar. Em junho as exportações totalizaram mil milhões de euros, no entanto no acumulado do ano as exportações atingiram os 6,4 mil milhões de euros, um valor que represente amenos 3,8% do que no mesmo período do ano passado.
Segundo dados da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), este decréscimo foi determinado pela queda das vendas da indústria europeia, uma vez que estas representam 88,5% das vendas totais e caíram 5,1%. Esta queda condiciona a produção industrial nacional de componentes.
Espanha continua a ser o principal destino das exportações nacionais, tendo uma quota de mercado de 27,9%, seguida da Alemanha, com 23,4% e da França, com 8,3%.
José Couto, presidente da AFIA, afirma que os “resultados deixam-nos pouco otimistas em relação aos tempos que se aproximam, reforçando a necessidade de rever em baixa as expectativas de crescimento que tínhamos inicialmente previsto para 2024”.
“A produção automóvel agregada da Espanha, Alemanha, França, Reino Unido e Itália, principais parceiros da indústria portuguesa, diminuiu 7,5% no primeiro semestre em comparação com o período de janeiro a junho de 2023”, revela o presidente.