Famílias com 45 mil milhões em certificados de poupança do Estado em dezembro, mais 29% face a 2022

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Somando o stock de poupanças das famílias em certificados de aforro e do tesouro, verifica-se que totaliza em dezembro 45.090,69 milhões de euros, o que traduz uma queda ligeira (-0.4%) face ao valor de novembro que somou 45.274,64  milhões de euros. Isto é, as famílias tiram 183,95 milhões dos certificados em dezembro. O saldo era de 244,75 milhões de euros em novembro.

Os certificados de aforro acabados em dezembro viram o valor aumentar 14,4 mil milhões de euros num ano, para 34.059,09 milhões no fim de 2023. Já o saldo dos Certificados do Tesouro (CT), diminuiu 4,212,35 milhões de euros no ano passado, uma vez que o valor caiu de 15.243,41 milhões de euros, no final de 2022, para 11.031,6 milhões de euros, em dezembro do ano passado.

Segundo o Banco de Portugal, o valor aplicado em certificados de aforro somou 34.059,09 milhões de euros no fim de dezembro do ano passado, o que compara com 34.063,64 milhões de euros em novembro. Isto é, o stock caiu 0,01% num mês ou seja menos 4,55 milhões de euros. Já em comparação com o período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de 73,5% de poupança aplicada neste produto do Estado, já que em dezembro de 2022 o valor ascendia a 19.625,50 milhões de euros.

Noutro produto do Estado, os certificados do tesouro, o valor acumulado em dezembro do ano passado ascende a 11.031,6 milhões de euros, o que compara com 11.211 milhões de euros em novembro (-1,6%). No entanto, face ao período homólogo, o valor aplicado neste instrumento do Estado traduz uma subida de 27,6%, em relação ao montante de 15.243,41 milhões registados em dezembro de 2022.

A redução do Certificados do Tesouro em dezembro é explicada pelo facto de parte deste tipo de aplicações antigas estar a atingir a maturidade, e de as novas subscrições serem residuais.

Os dados são do Banco de Portugal que hoje publicou a nota de informação estatística do financiamento das administrações públicas. “As administrações públicas financiaram o exterior, em 12,6 mil milhões de euros, através da amortização de títulos de dívida pública portuguesa detidos por não residentes e da aquisição de títulos emitidos por não residentes, principalmente, pelos fundos de segurança social”, refere o banco central que diz que “em simultâneo, financiaram os bancos, em 5,0 mil milhões de euros, através da amortização de títulos de dívida pública que se encontravam em carteira destas instituições e do aumento dos depósitos”.

“Em contrapartida, os outros setores residentes, com destaque para as famílias, financiaram as administrações públicas em 8,7 mil milhões de euros, sobretudo através da aquisição de certificados de aforro”, refere o Banco de Portugal.

Somando o stock de poupanças das famílias em certificados de aforro e do tesouro, verifica-se que totaliza em dezembro 45.090,69 milhões de euros, o que traduz uma queda ligeira (-0.4%) face ao valor de novembro que somou 45.274,64  milhões de euros. Isto é, as famílias tiram 183,95 milhões dos certificados em dezembro. O saldo era de 244,75 milhões de euros em novembro.

Já face ao valor de dezembro de 2022, altura em que as aplicações em ambos os certificados somavam 34.868,91 milhões de euros, verifica-se que houve um aumento de 29,3%.

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