Famílias Vintage: a ambição dos Meireles

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Famílias Vintage

O vinho verde está na moda, mas nem sempre foi assim. Os Meireles ambicionavam vinhos para entrar nos mercados internacionais e há 37 anos nem todos viram com bons olhos a chegada de castas que não as da região.

Foi com o pai que Óscar Meireles e o irmão mais velho começaram a aprender o básico do mundo dos vinhos. O pai, feitor da Casa do Terreiro e pequeno proprietário de sete hectares na Lixa, concelho de Felgueiras, costumava levar os filhos até à Quinta do Monverde.

Alberto Meireles estudou enologia e trabalhou no setor dos vinhos. Porém, hoje divide-se por várias empresas, entre as quais a Atlanta, indústria de componentes para calçado e é claro, a Quinta da Lixa - que lançou com um primo e o irmão Óscar.

A Quinta da Lixa nasceu há mais de três décadas. Os Meireles ambicionavam vinhos para entrar nos mercados internacionais e há 37 anos nem todos viram com bons olhos a chegada de castas que não as da região.

Nos últimos 20 anos uma revolução varreu os verdes. Elevou-se a fasquia nas castas regionais, com destaque para o Alvarinho, mantendo a frescura e baixa graduação. Entretanto outro dogma haveria de cair. Nos verdes também há lugar para vinhos de guarda.

A terceira geração da família responde pela maior área de Alvarinho fora de Melgaço.

Em criança, Óscar Meireles disse ao pai que haveria de comprar o Monverde. O desejo ganhou forma de hotel há nove anos. Enoturismo de excelência, com lugar para a gastronomia e para os vinhos e que em breve terá duas casas na árvore.

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