“Como sabem, no futebol há coisas que não se podem controlar”, afirmou o português, em conferência de imprensa, na cidade de Shenzhen, no sudeste da China.
“Vamos voltar para fazer o povo chinês feliz, é esse o meu objetivo. Quero jogar para vocês. Não fiquem tristes porque eu estou triste e espero que compreendam as circunstâncias de um jogador de futebol", vincou.
Milhares de adeptos, que viajaram de toda a China para assistir aos jogos, acorreram então ao hotel, o Mandarin Oriental. Os funcionários não conseguiram resistir aos avanços e algumas dezenas conseguiram entrar no átrio, segundo vídeos difundidos nas redes sociais.
Outro vídeo mostra os adeptos no exterior do hotel a gritarem repetidamente o nome de Ronaldo.
A polícia acabou por ser chamada e conseguiu restabelecer a ordem, de acordo com a imprensa local.
Na rede social chinesa Weibo, o pedido de desculpas de Ronaldo foi o tema mais comentado na terça-feira, com mais de 19 milhões de visualizações.
Os bilhetes para os dois jogos esgotaram-se poucas horas depois de terem sido postos à venda no início de janeiro. Os organizadores declararam que seria criado um "canal de reembolso incondicional o mais rapidamente possível".
Apesar do adiamento das partidas, o Al Nassr viajou para a China, incluindo Ronaldo, e hoje emitiu um comunicado manifestando a disponibilidade para continuar em solo chinês em estágio, enquanto se encontram novas datas.