A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) vai convocar uma conferência de imprensa para amanhã, às 11h00, de forma a tornar públicas as suas prioridades negociais e também o que considera serem os problemas mais urgentes a resolver nos serviços públicos.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) pede um reinício urgente das negociações, depois de concluído o processo de formação do Governo. Nesse sentido, vai convocar uma conferência de imprensa para amanhã, às 11h00, de forma a tornar públicas as suas prioridades negociais e também o que considera serem os problemas mais urgentes a resolver nos serviços públicos. Na conferência estarão presentes o secretário-geral da FESAP, José Abraão, e outros dirigentes sindicais de diversos sectores da Administração Pública.
Nesta conferência de imprensa está previsto que a FESAP transmita as suas expetativas relativamente “à política salarial e de rendimentos; à negociação e melhoria do Acordo Plurianual; à revisão de carreiras, gerais e específicas; à ADSE; à CGA; ao SIADAP; à política de recrutamento e formação; ao investimento nos serviços públicos; a outros assuntos de interesse”.
A FESAP referiu que, tendo em conta a urgência em dotar de “estabilidade e previsibilidade” a Administração Pública, os respetivos serviços e a vida dos seus trabalhadores, já foram solicitadas reuniões com os Ministérios que tutelam a maioria dos serviços, esperando deles uma “resposta rápida”, em particular do ministério das Finanças e da secretaria de Estado da Administração Pública, sob sua tutela.
A estrutura sindical acrescenta que, face ao “ganho de força” do corporativismo, também da Administração Pública, cujas mais de três dezenas de sindicatos representam os trabalhadores de todos os sectores, incluindo os das entidades públicas empresariais, das IPSS e das Misericórdias, “assume claramente a sua luta pela ampliação de direitos e das condições de trabalho de todos os trabalhadores da Administração Pública, sem exceção”.
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