FMI corta crescimento para este ano e duvida da eficácia do IRS Jovem e descida do IRC

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O Fundo continua a considerar o crescimento previsto de 1,9% para este ano “robusto”, mas alerta para possíveis problemas de equidade com o IRS Jovem, duvidando ainda da eficácia da medida, tal como da redução do IRC proposta pelo Governo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu marginalmente em baixa o crescimento de Portugal para 1,9%, alertando ainda para as fragilidades que afetarão a economia nacional no longo prazo. No imediato, o Fundo vê problemas de equidade com a redução seletiva do IRS para os jovens, duvidando da eficácia da medida, bem como da descida do IRC.

Ao abrigo do Artigo IV, o FMI finalizou esta quarta-feira a avaliação periódica da economia portuguesa, revendo em ligeira baixa o crescimento para este ano de 2% para 1,9%. Esta evolução do PIB é ainda vista como “robusta”, apesar do corte, e impulsionada pela componente externa e pelo aumento do investimento impulsionado pelo PRR.

Ainda assim, “a médio prazo, o envelhecimento populacional, o investimento relativamente baixo e a produtividade moderada vão pesar sobre o crescimento”, avisa o Fundo.

Por outro lado, e na antecâmara da proposta orçamental para o próximo ano, a instituição mostra-se pouco confiante na eficácia das duas medidas no centro das negociações entre Governo e a oposição, o IRS Jovem e a descida do IRC.

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