FNAM acredita que falta de médicos de família vai-se manter

6 meses atrás 51

Questionada plo jornalista Gonçalo Costa Martins, a dirigente considera ainda que a ideia de que pode vir a existir um excesso destes profissionais é exagerada.

Joana Bordalo e Sá considera que são necessárias condições para fixar os clínicos. Caso contrário, a falta de médicos vai continuar.

O Ministério da Saúde prevê até 2030 uma redução do ritmo de reformas entre clínicos, o que permitiria resolver a falta de médicos de família. Joana Bordalo e Sá discorda e acredita que foi essa escassez a determinar uma outra medida do Governo que entra hoje em vigor a possibilidade das urgências hospitalares e do setor privado e social poderem passar baixas médicas.


No Hospital de São João, no Porto, esta medida, começou com o pé esquerdo. Ao contrário do que se esperava, o sistema ainda não está em funcionamento. A diretora do Serviço de Urgência, Cristina Araújo, aguarda pelo acesso à plataforma informática, por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Ao contrário do esperado, o Centro Hospitalar de São João ainda não consegue passar baixas médicas aos utentes.

A diretora do serviço de urgência considera que a medida é positiva, mas Cristina Araújo teme que esta alteração resulte em mais idas desnecessárias às urgências.

Para o presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha, esta medida vai traduzir-se num alívio da carga de trabalho dos médicos de família.

Quanto às previsões do Ministério da Saúde, de que, daqui a 2 anos, será possível resolver o problema da falta de médicos de família em Portugal.

Roque da Cunha reage com prudência e lembra que estamos em período de eleições.

A partir de hoje, os utentes já não precisam de recorrer aos médicos de família, para ter acesso a baixas, já que as urgências dos hospitais ficam habilitadas para emitir estes certificados de incapacidade temporária para o trabalho.

Atualmente, há 1 milhão e 700 mil utentes sem médico de família.

Dados enviados pelo Ministério da Saúde ao jornal Público sugerem que a redução do número de reformas entre os clínicos vai contribuir para a resolução deste problema.

Contactada pela Antena1, a Direção Executiva do SNS admite alguns problemas que serão resolvidos ainda durante o dia de hoje para que o serviço funcione como previsto.

Ler artigo completo