Fogos. Montenegro falou com Von der Leyen para acelerar "financiamento"

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou, esta segunda-feira, que "será feito um levantamento exaustivo" dos inquéritos em curso sobre o crime de incêndios florestais para apurar se existe uma "possível correlação" entre as ocorrências.

"Será feito um levantamento exaustivo de todos os inquéritos que estão a decorrer no âmbito das investigações em curso relativamente ao crime de incêndio florestal", revelou, em conferência de imprensa, no Palácio de São Bento.

Será ainda feita "uma condensação da informação e um aprofundamento de uma possível correlação entre muitas destas ocorrências", de forma a "aprofundar o estudo das causas que motivam aqueles que já foram detidos pela prática deste crime" e "ter a certeza que nenhum interesse particular pode estar a preponderar nas ignições que não são causadas por eventos naturais ou por meros atos de negligência". 

Luís Montenegro adiantou que, durante o fim de semana, conversou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, "com vista a podermos ter uma fonte de financiamento para que a reparação dos prejuízos causados por estes incêndios possa ser rápida".

"Este diálogo permitiu que Portugal possa aceder a 500 milhões de euros dos fundos de coesão que nos estão destinados nos próximos anos e possam cobrir os prejuízos que [Portugal] teve com uma taxa de comparticipação que, excecionalmente, pode ser mesmo de 100%", explicou.

O primeiro-ministro reuniu-se, esta segunda-feira, com a Procuradora-Geral da República, a ministra da Administração Interna, a ministra da Justiça, o Diretor Nacional da Polícia Judiciária, o Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana e o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública.

[Notícia em atualização]

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