Uma fragata portuguesa, que partiu esta segunda-feira para uma missão da NATO, vai passar 45 dias fora do território nacional numa missão que tem como principal objetivo aumentar o conhecimento marítimo na área do Mediterrâneo. Antes da partida, o “NRP Bartolomeu Dias” sofreu alterações que garantem um nível de prontidão maior.
Alterações que envolveram ”novos e modernos sistemas" e que "resultou no acrescimento da prontidão para o combate", garante José Nunes da Fonseca, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Durante a operação, os sistemas de defesa vão ser postos à prova. A guarnição portuguesa de 141 militares será a mais próxima do conflito no Médio Oriente se Israel responder ao Irão.
“Contexto internacional é preocupante”
O Chefe do Estado-Maior da Armada, o Almirante Gouveia e Melo sublinha que a Marinha portuguesa está preparada para todas as situações.
“Vamos fazer mais uma operação no Mediterrâneo sem nenhuma preocupação especifica, nem especial. Mas, claro, o contexto internacional é preocupante, mas nós estamos preparados para estas situações”.
A fragata ficará em Creta, zona relativamente próxima de Israel.
Apesar de se tratar de uma missão da NATO e de Israel não pertencer a esta organização, a missão pode sofrer alterações por causa do apoio que França, Estados Unidos e Reino estão a dar ao país do Médio Oriente.