Francisco J. Marques: "Isto é uma perseguição para calar o FC Porto"

1 mes atrás 40

Francisco J. Marques, diretor de informação e comunicação do FC Porto, marcou presença na mais recente edição do Universo Porto de Bancada, programa transmitido esta terça-feira no Porto Canal. Um dos temas em discussão foi os castigos de que tem sido alvo.

"Posso participar hoje no programa, mas amanhã estou castigado novamente. Estive castigado até hoje de manhã. Hoje à tarde veio o resultado de outro recurso que foi negado, mas só amanhã é que se considera notificado. Estarei de novo suspenso e tentar através de uma providência cautelar me permita pronunciar de novo", frisou.

"Comecei a época  a cumprir 45 dias relativas a críticas feitas a Luís Godinho por causa do seu desempenho como VAR num Benfica-FC Porto, ao não sinalizar um penálti claríssimo sobre Zaidu. Fiz as críticas que se impunham, apanhei 45 dias de suspensão porque terei violado, ofendido a honra do árbitro. Não ofendi nada, as críticas foram objetivas e dentro da decência. Apresentámos recuso para o TAD, que nos deu razão e considerou que não eram ofensivas. Eram críticas e o direito à critica existe. A FPF recorreu para o Tribunal Central Administrativo do Sul que veio agora reforçar a nossa razão. O caso não está encerrado, a FPF pode ainda recorrer", atirou Francisco J. Marques.

"Isto é uma perseguição para calar o FC Porto. O que aconteceu a Luís Godinho? Nada. Continua a arbitrar e como prémio foi nomeado para a Supertaça e qual foi o desempenho? Foi negativo, em prejuízo do FC Porto. Estas coisas não podem deixar de ser ditas. No futebol português tem de haver liberdade para dizer estas coisas, não é ofender ninguém, Querem-nos calar e a seguir espezinhar. Ninguém coloca em causa a honestidade do árbitro, agora, aqueles erros não podem ser branqueados", finalizou.

Leia Também: Villas-Boas: "Chelsea? Só três pessoas sabem a verdade da minha saída"

Ler artigo completo