Funcionário do PC chinês reúne com responsável da oposição de Taiwan

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Song disse a Andrew Hsia Li-yan na quinta-feira que a China "não vai tolerar as ações" das autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês), atualmente no poder em Taiwan, que "não respeitam a segurança dos pescadores", referindo-se à morte de dois pescadores chineses perto das ilhas Kinmen de Taiwan, em 14 de fevereiro, após uma perseguição pela Guarda Costeira do território.

A morte dos pescadores exacerbou as tensões entre Pequim e Taipé sobre as ilhas Kinmen, um arquipélago situado a poucos quilómetros da cidade de Xiamen, no sudeste da China, mas controlado por Taiwan.

Song manifestou a vontade do Partido Comunista de trabalhar com o Partido Nacionalista (KMT, na sigla em chinês) numa base política comum de adesão ao Consenso de 1992 e de "oposição à independência de Taiwan", a fim de impulsionar as relações entre os dois partidos e entre ambos os lados do Estreito de Taiwan, informou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Segundo o Consenso de 1992, um acordo tácito entre Taipé e Pequim, "existe uma só China no mundo", embora cada lado interprete o princípio à sua maneira.

Song exortou ainda as duas partes a "promover conjuntamente o intercâmbio e a cooperação" e a "opor-se às atividades separatistas que visam a independência de Taiwan".

Andrew Hsia, em nome do KMT, expressou condolências às famílias das vítimas do incidente de 14 de fevereiro e apelou a uma "ação rápida para apurar a verdade e lidar com as consequências".

O KMT está disposto a "manter a paz e a estabilidade" no estreito e a "promover o intercâmbio e o diálogo", afirmou Hsia.

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