Fundação Vieira da Silva sublinha generosidade de Graça Carmona e Costa

7 meses atrás 122

"O seu contributo foi fundamental para o desenvolvimento da arte contemporânea em Portugal, apoiando generosamente os nossos artistas e as suas iniciativas", salientou a FASVS num comunicado enviado na quarta-feira à agência Lusa.

O funeral da colecionadora de arte Maria da Graça Carmona e Costa, uma das maiores mecenas privadas do país, realiza-se na sexta-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o velório decorre a partir das 19h00 de hoje nas capelas exequiais do templo.

Na sexta-feira, está prevista também uma missa de corpo presente, às 10h00, com saída do funeral às 11h00 para o Cemitério do Alto de São João.

Na nota de pesar, a FASVS recordou que Maria da Graça Carmona e Costa integrou o conselho de patronos da entidade, e com a parceria estabelecida com a Fundação Carmona e Costa "foi possível nos últimos anos apresentar importantes exposições de artistas como Rui Sanches, Jorge Martins, Manuel Baptista, Eduardo Batarda, Pedro Calapez, Rui Chafes, José Pedro Croft, e, este ano, a antológica de Rosa Carvalho".

"Por tudo o que fez e pela enorme obra que nos deixa como promessa de futuro a nossa profunda gratidão", acrescentou a fundação, no comunicado, sobre a galerista nascida em Lisboa, a 28 de julho de 1932.

Na quarta-feira o parlamento aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte da colecionadora de arte lembrando-a como "uma das maiores mecenas do país".

Maria da Graça Carmona e Costa apaixonou-se pelas artes plástica, frequentando, na década de 1970, o primeiro curso de formação de Iniciação à Arte Moderna promovido pela Sociedade Nacional de Belas Artes.

Fundadora da Fundação Carmona e Costa com o marido, Vítor Carmona e Costa, em 1997, consolidou um percurso de mais de meio século de promoção da arte contemporânea portuguesa, com uma atividade filantrópica permanente, e a construção de uma coleção própria com um dos maiores acervos do país.

No final dos anos 1980, fundou o gabinete Giefarte, espaço onde divulgou a obra de artistas e criadores como Ana Vieira, António Palolo, Cristina Ataíde, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Ilda David, Jorge Martins, João Vieira, Nikias Skapinakis, Pedro Portugal, Pedro Proença, entre outros.

Em 2018, o Ministério da Cultura atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Cultural, reconhecendo o seu "inestimável trabalho de uma vida dedicada ao fomento das artes visuais, da promoção e divulgação contínua dos artistas contemporâneos", ao longo de décadas, sublinhou, na altura, a tutela da cultura.

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