Fundador do WikiLeaks na reta final para impedir extradição para EUA

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Os promotores dos EUA estão a tentar levar Assange, 52 anos, a julgamento por 18 acusações relacionadas à divulgação de de vastos registos militares confidenciais e documentos diplomáticos dos EUA.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, inicia esta terça-feira aquela que é a sua última hipótese de impedir sua extradição para os Estados Unidos.

Os promotores dos EUA estão a tentar levar Assange a julgamento por 18 acusações relacionadas com a divulgação de registos militares confidenciais e de documentos diplomáticos dos EUA.

Os advogados norte-americanos argumentam que a divulgação destes documentos colocou em risco a vida dos seus agentes.

Do lado oposto, os apoiantes de Julian Assange aclamam-no como herói, defendendo que está a ser perseguido por expor as irregularidades dos EUA. Do lado de fora do Supremo Tribunal de Londres, uma grande e barulhenta multidão reuniu-se a gritar: “Apenas uma decisão, sem extradição”.

“Temos dois grandes dias pela frente. Não sabemos o que esperar, mas vocês estão aqui porque o mundo está a assistir”, disse Stella, esposa de Assange, à multidão. “Eles [EUA] precisam de saber que não vão escapar impunes. Julian precisa da sua liberdade e nós precisamos da verdade”.

Relembrar que as batalhas judiciais de Assange começaram em 2010, e posteriormente passou sete anos escondido na embaixada do Equador em Londres antes de ser arrastado e preso em 2019 por violar as condições da fiança. Desde então, está detido em uma prisão de segurança máxima no sudeste de Londres.

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