Furacão Beryl. Árvores derrubadas e cortes de energia no México

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O furacão chegou à costa mexicana com uma intensidade de categoria 2, mas enfraqueceu, como se previa, para tempestade tropical.

Contudo, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos prevê que o Beryl recupere a força de um furacão assim que tocar as águas quentes do Golfo do México.

Inicialmente, o Beryl causou destruição na Jamaica, São Vicente e Granadias e Barbados, após tornar-se na primeira tempestade de sempre a tornar-se num furacão de categoria 5 no Atlântico.

Três pessoas morreram na Venezuela por causas associadas ao Beryl, mais três em Granada, três em São Vicente e Granadina e duas na Jamaica, disseram as autoridades locais.

No início da semana, o furacão destruiu 95% das casas em duas ilhas de São Vicente e Granadinas, virou barcos de pesca em Barbados e arrancou telhados na Jamaica, onde provocou cortes de energia em mais de 65% da ilha.

O Beryl é o primeiro furacão da temporada no Atlântico e impressionou os especialistas ao ganhar intensidade muito rapidamente durante o fim de semana. Chegou a ser classificado como furacão de categoria 5, o primeiro alguma vez registado pelo serviço meteorológico dos EUA.

Um furacão tão poderoso é extremamente raro no início da temporada de furacões, que vai do início de junho até ao final de novembro.

O Observatório Meteorológico Americano alertou no final de maio que a temporada de 2024 seria extraordinário, com a possibilidade de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.

Estas previsões estão relacionadas com o esperado desenvolvimento do fenómeno meteorológico La Niña, bem como com as elevadas temperaturas das águas no Oceano Atlântico, que têm estado em valores recorde há mais de um ano.

C/Lusa

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