FUTSAL | Missão primeiro lugar

2 horas atrás 17

Este domingo é dia de cair o pano na fase de grupos do Campeonato do Mundo. O último dia da primeira fase da competição é também dia de Portugal voltar a entrar em quadra, desta feita para defrontar Marrocos. Já apuradas, as duas seleções vão discutir agora entre si o primeiro e segundo lugares do grupo E.

Nesse sentido, o objetivo luso é claro: arrecadar a primeira posição. Nesta altura, Portugal tem vantagem sobre os marroquinos na diferença de golos - +10 para os lusos, +5 para os Leões do Atlas - e, por essa mesma razão, o empate preenche as necessidades portuguesas. O pensamento está, contudo, na vitória e só na vitória, como fez questão de ressalvar o selecionador nacional, Jorge Braz.

Do outro lado está uma seleção que já não é surpresa, mas uma certeza. Marrocos é, ao dia de hoje, uma das melhores seleções do Mundo e uma dor de cabeça para qualquer adversário. Embora tenha baixas importantes nesta fase final, a seleção africana apresenta-se com um coletivo muito capaz e com o seu estilo de jogo muito particular. Um teste de fogo como Portugal ainda não teve nesta competição.

A partida entre Portugal e Marrocos tem início marcado para as 13h30 (horário de Portugal Continental). Será o quarto confronto entre as duas seleções, com uma vitória portuguesa e dois empates verificados nas partidas anteriores. A última foi jogada na fase de grupos do Campeonato do Mundo, em 2021, e terminou com três golos para cada lado.

Jorge Braz em discurso direto

Marrocos: «É uma seleção que não tem medo de ter a bola em nenhuma zona do campo. São extremamente agressivos do ponto de vista ofensivo, extremamente ameaçadores. Eu gosto de avaliar para nós como uma oportunidade para podermos ganhar bolas em determinadas zonas, alterar essa qualidade que eles têm a arriscar e a ver se é uma oportunidade para nós. Mas sim, é uma característica clara deles. Não têm medo de ter a bola, mas estamos cá para contrariar isso.»

«Marrocos consolidou-se no panorama internacional. No fundo, a confiança deles no seu jogo cresceu. Continuam com a identidade muito vincada. Também nós crescemos e até vencemos mais duas competições desde então [Mundial 2021]. Temos de olhar para nós e estarmos confiantes.»

Objetivo: «Três jogos, nove pontos, três vitórias. Isso foi sempre o objetivo inicial. Agora ainda mais. Falta um jogo para cumprirmos aquilo que tínhamos delineado: vencer o grupo, com três vitórias e irmos para Andijan.»

Profundidade nas escolhas: «Tenho uma confiança total, neste caso, nos 12 jogadores de campo. As características e a variabilidade que nós temos dão-nos soluções fantásticas para jogar de determinadas formas, e até para combinações simples entre eles. Entre determinadas dualidades que se criam entre alguns jogadores. Jogarem três jogadores de uma determinada forma, atacar uma zona ou outra. Nós temos uma variabilidade muito grande. Essa é a parte mais fácil, escolher quem joga. Porque tenho, felizmente, 14 fantásticos com os dois que ficaram lá.»

Plano de jogo: «Temos de ser uma equipa organizada e consciente. Temos de ser muitos racionais, mas com aquela ambição e a confiar muito no que fazemos. Temos de ter esse lado emocional de acreditar e de saber quem somos, mas dentro de uma base muito sólida de organização e de consciência.»

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