Gémeas? Chega vai propor CPI "no início da próxima legislatura"

10 meses atrás 114

"span class="news_bold">O Chega vai avançar no início da próxima legislatura com uma comissão parlamentar de inquérito a este caso porque entende que, agora, com a confirmação por parte da senhora presidente do Conselho de Administração, temos o processo decisório que fazia falta para saber que houve efetivamente uma interferência política abusiva", afirmou o presidente do Chega, André Ventura, em declarações aos jornalistas no parlamento.

Esta posição surge após a presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), Ana Paula Martins, ter citado no parlamento os resultados da auditoria interna ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no hospital de Santa Maria (Lisboa), que concluiu que a marcação de uma primeira consulta pelo secretário de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras.

Ventura mostrou-se "convencidíssimo que haverá outros partidos disponíveis para fazer essa comissão parlamentar de inquérito".

"Do que ouvi do doutor António Costa na entrevista à CNN, do que ouvi o doutor Luís Montenegro, e também dos dois candidatos à liderança do PS, entendo que todos querem esclarecimentos sobre isto. Portanto, acho que temos margem no dia um [da próxima legislatura] lançarmos uma comissão parlamentar de inquérito sobre esta questão", defendeu.

O presidente do Chega frisou que a comissão parlamentar de inquérito deve averiguar não apenas o caso das duas gémeas luso-brasileiras tratadas no Santa Maria mas também entender se "isto aconteceu no passado, se o dinheiro do SNS está a ser usado desta forma e se é normal que haja interferência abusiva politica sobre o SNS".

André Ventura já tinha admitido na semana passada propor uma comissão parlamentar de inquérito a este caso e, numa primeira reação hoje de manhã, considerou que "muito dificilmente" não seria constituída "no início da próxima legislatura".

O caso das duas gémeas residentes no Brasil que entretanto adquiriram nacionalidade portuguesa e vieram a Portugal receber, em 2020, o medicamento Zolgensma para a atrofia muscular espinhal, com um custo total de quatro milhões de euros, foi divulgado pela TVI, em novembro.

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