“Embora as pesquisas indiquem uma disputa acirrada, há muitos cenários plausíveis que permitiriam um resultado eleitoral relativamente claro no início da noite,” afirmam os analistas Michael Cahill, Lexi Kanter e Alec Phillips. Destacam ainda que mudanças nas regras de processamento das cédulas e um menor volume de votos por correspondência facilitarão relatórios mais rápidos em estados-chave.
Wall Street está a sobrestimar os riscos de um atraso nos resultados das eleições presidenciais dos EUA, segundo um relatório do Goldman Sachs. O banco acredita que, apesar de uma corrida acirrada como em 2020, os resultados poderão ser conhecidos ainda na noite da votação ou na manhã seguinte.
“Embora as pesquisas indiquem uma disputa acirrada, há muitos cenários plausíveis que permitiriam um resultado eleitoral relativamente claro no início da noite,” afirmam os analistas Michael Cahill, Lexi Kanter e Alec Phillips. Destacam ainda que mudanças nas regras de processamento das cédulas e um menor volume de votos por correspondência facilitarão relatórios mais rápidos em estados-chave.
Além disso, em Michigan, o processamento das cédulas começará até oito dias antes da eleição, comparado às 12 horas anteriores em 2020. Carolina do Norte e Flórida também devem reportar a maioria dos votos logo após o fecho das urnas.
Os analistas alertam, no entanto, que a confusão entre a declaração de um vencedor pelos meios de comunicação e a reação dos mercados pode gerar volatilidade. “Teremos relativamente cedo informações suficientes disponíveis de estados que relatam os resultados rapidamente para que o mercado possa avaliar o provável vencedor,” concluem.