Goldman Sachs recomenda compra de ações da Vinci

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“O potencial que vemos para o investimento em auto-estradas verdes em França e noutras regiões geográficas poderá constituir um catalisador adicional de crescimento.”, referem os analistas do Goldman Sachs.

A Vinci publicou os seus resultados de 2023 após o fecho de mercado de dia 7 de fevereiro e o EBIT ( Earnings Before Interest and Taxes), ou resultados antes de impostos do grupo fixou-se em 8.357 milhões de euros, o que foi 5% à frente do consenso de analistas.

O grupo francês, que tem negócios na concessão de autoestradas, construção ou energia, fechou o exercício de 2023 com lucros de 4,7 mil milhões de euros, mais 10,4% que em 2022.

A subida foi principalmente impulsionada principalmente pela divisão de Aeroportos, mas também por resultados mais fortes do que o esperado na atividade de Energias e Construção.

“A Vinci é o maior operador de infra-estruturas de transportes e produtor de energia do mundo. Estamos a dar uma notação de compra, dada a avaliação atractiva da Vinci em termos de rendimento e desconto do NAV (net asset value). Esperamos um elevado crescimento dos rendimentos (reais) nos próximos anos, com base no crescimento dos lucros dos Aeroportos, Energias e Auto-estradas, bem como a possibilidade de aumentar o pagamento de dividendos. O potencial que vemos para o investimento em auto-estradas verdes em França e noutras regiões geográficas poderá constituir um catalisador adicional de crescimento.”, referem os analistas do Goldman Sachs.

“Os principais riscos incluem uma rendibilidade dos contratos inferior à prevista, a diminuição do tráfego aéreo e rodoviário, a afetação de capitais e o risco regulamentar”, referem.

O Dividend Per Share (DPS) de 4,5 euros traduz um aumento de 13% em termos homólogos e em linha com as expectativas dos analistas do Goldman Sachs, mas ligeiramente acima do consenso (4,4 euros), com o payout a aumentar ligeiramente para 55%, de 54% no ano passado.

“A dívida líquida de 16,1 mil milhões foi inferior às previsões do banco norte-americano que estimava 16,9 mil milhões, e ao consenso da Bloomberg que esperava 17,3 mil milhões, no entanto, o Free Cash Flow foi superado impulsionado pelo working cap & capex que tinha sido pré-anunciado há algumas semanas”, referem os analistas.

A Vinci comprou a ANA em 2012, no âmbito do processo de privatização, detendo a concessão de dez aeroportos nacionais até 2062.

A Vinci está cotar em bolsa 116,76 euros por ação.

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