PSOE votou contra o reconhecimento de González como presidente eleito e o sentido de voto levantou suspeitas de que os socialistas estariam comprometidos.
Edmundo González, opositor de Maduro vencedor das eleições venezuelanas, chegou a Madrid na passada semana, onde continuará exilado.
O PSOE votou contra o reconhecimento de González como presidente eleito e o sentido de voto levantou suspeitas de que os socialistas estariam comprometidos. As suspeitas confirmaram-se na quarta-feira. É de notar que ontem foi aprovada a resolução que reconhece González como presidente eleito da Venezuela no Parlamento Europeu – apenas cinco eurodeputados socialistas votaram a favor, todos eles portugueses.
O opositor garantiu, num vídeo, que «estando na residência oficial do embaixador de Espanha, o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, e a vice-presidente da República, Delcy Rodríguez, apresentaram-se com um documento que teria de assinar para permitir a minha saída do país. (…) Ou assinava ou enfrentava as consequências. Houve horas muito tensas de coação, chantagem e pressões».
Declarações graves – às quais acrescem uma fotografia que está a ser utilizada pelos chavistas para chantagem – que poderão ter consequências para o Governo espanhol.
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