Google vai a julgamento por infringir patentes de tecnologia de IA

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A Singular Computing, uma empresa fundada pelo cientista de computação Joseph Bates, afirma que a Google copiou a sua tecnologia e a utilizou para oferece suporte a recursos de IA na pesquisa Google, Gmail, Google Tradutor e em outros serviços da Google.

A Google vai ter de comparecer perante um júri federal em Boston, nesta terça-feira, num julgamento cujas acusações recaem sobre os processadores que utiliza para alimentar a tecnologia de inteligência artificial (IA), instrumento já patenteada por outra empresa, segundo a ‘Reuters’.

A Singular Computing, uma empresa fundada pelo cientista de computação Joseph Bates, afirma que a Google copiou a sua tecnologia e utilizou-a para oferecer suporte a recursos de IA na pesquisa Google, Gmail, Google Tradutor e em outros serviços da Google.

A Singular pede até sete mil milhões de dólares em dados monetários, o que corresponde a mais do dobro da maior indemnização paga por infringir patentes na história dos Estados Unidos.

José Castaneda, porta-voz da Google, considera as patentes da Singular ‘duvidosas’ e afirmou que o Google desenvolveu os seus processadores de “forma independente ao longo de muitos anos”.

De acordo com a Singular, a empresa partilhou as suas inovações de processamento de computador com a Google entre 2010 e 2014. A empresa afirma que as unidades de processamento tensor da Google, que aprimoram as capacidades de IA do gigante de tecnologia, copiam a tecnologia da Singular e infringem duas patentes.

O processo judicial afirma que os circuitos da Google utilizam uma arquitetura aprimorada que Bates descobriu e que permite maior poder de processamento e “revolucionou a forma como o treino e a inferência de IA são feitos”.

Em 2016, a Google apresentou as unidades de processamento para potenciar IA usada no reconhecimento de fala, geração de conteúdo, recomendação de anúncios e outras funções. A Singular avança que as versões 2 e 3 das unidades lançadas em 2017 e 2018 violam os seus direitos de patente.

Recorde-se que em dezembro último, a Google referiu ao tribunal que os seus processadores funcionam de maneira diferente da tecnologia patenteada pela Singular e que as patentes são inválidas.

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