Ministro israelita atacou líder da ONU por não ter condenado o ataque massivo do Irão a Israel e proibiu-o de entrar no país.
Pedro Nuno Santos repudiou a declaração de Israel sobre o secretário-geral da ONU, que é agora persona non grata no país.
O líder socialista manifestou o seu apoio e solidariedade com António Guterres “pela forma corajosa como tem defendido a paz”.
“Quero manifestar toda a minha solidariedade e apoio ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, pela forma corajosa como tem defendido a paz e condenado todas as formas de violência no Médio Oriente”, escreveu Pedro Nuno Santos numa mensagem partilhada nas redes sociais.
Para Pedro Nuno Santos, as palavras do ministério dos Negócios Estrangeiros israelita “atingem toda a ONU e não apenas o seu secretário-geral”.
O Governo português também já reagiu à posição de Israel, dizendo lamentar profundamente a decisão e apelando ao “reconsiderar” da declaração de persona non grata e a proibição de entrar no país.
O ministro israelita acusou António Guterres de não ter condenado o ataque do Irão, mas o secretário-geral da ONU diz que o fez e voltou a fazê-lo.
“Tal como fiz em relação ao ataque iraniano de abril, e como deveria ter sido óbvio que fiz ontem [terça-feira] no contexto da condenação que expressei, condeno veementemente o ataque massivo com mísseis do Irão contra Israel”, afirmou Guterres durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, esta quarta-feira.
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