Governo prepara reforço de apoios e plano para combater língua azul

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“O Ministério da Agricultura está a trabalhar num plano de reforço da prevenção e de apoio às organizações de produtores desde o aparecimento do primeiro caso do serotipo três da doença da língua azul com o objetivo de evitar a propagação”, adiantou, em resposta à Lusa.

O Ministério da Agricultura está a preparar o reforço dos apoios às organizações de produtores face à doença da língua azul e vai investir num plano de desinsetização para travar a propagação, avançou à Lusa.

“O Ministério da Agricultura está a trabalhar num plano de reforço da prevenção e de apoio às organizações de produtores desde o aparecimento do primeiro caso do serotipo três da doença da língua azul com o objetivo de evitar a propagação”, adiantou, em resposta à Lusa.

Além do reforço da subvenção anual dada às organizações de produtores, o executivo de Luís Montenegro vai investir num plano nacional de desinsetização para travar a propagação do vetor transmissor e da doença.

O ministério liderado por José Manuel Fernandes adiantou que este plano vai permitir evitar a propagação do serotipo três da língua azul, mas também de outras doenças transmitidas por insetos, como a doença hemorrágica dos bovinos.

O Governo não revelou quando é que este plano vai avançar.

A doença da língua azul já afetou, pelo menos, 279 explorações de bovinos e ovinos, sobretudo em Évora e Beja, e provocou a morte de 1.775 animais, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Agricultura à Lusa.

A febre catarral ovina ou língua azul é uma doença de notificação obrigatória, mas, de acordo com o Governo, as notificações só têm chegado com a informação relativa aos efetivos pecuários, sujeitos a colheita de amostras.

Os últimos dados disponíveis, reportados a segunda-feira, indicam que foram contabilizadas 41 explorações de bovinos afetadas, com 102 animais afetados e sem mortalidade.

No caso dos ovinos, somam-se 238 explorações e 11.934 animais afetados e 1.775 mortos.

Por distrito, destacam-se Évora, com 90 explorações afetadas, e Beja, com 76, seguidos por Setúbal (48) e Portalegre (20).

Estes dados dizem respeito ao número de explorações pecuárias confirmadas positivas a BTV-3, serotipo da língua azul, detetado, pela primeira vez, em 13 de setembro.

“Apesar de a previsão meteorológica para as próximas semanas, descida de temperatura, contribuir de forma determinante para a diminuição do número de insetos do género ‘culicoides-vetores’ biológicos de transmissão da doença

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