GreenYellow fecha aquisição da portuguesa Grow Energy e de dois portefólios fotovoltaicos

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A GreenYellow prevê investir cerca de 150 milhões de euros nos próximos três anos em Portugal e na Polónia para acelerar a transição energética dos clientes. Miguel Almeida Henriques, Miguel Magalhães e Bernardo Matos vão co-liderar a GreenYellow Portugal.

A GreenYellow, empresa francesa especializada na produção solar fotovoltaica descentralizada e em projetos de eficiência energética, controlada pelo private equity Ardian adquiriu a portuguesa Grow Energy Management (GEM), especialista em energia fotovoltaica descentralizada e um dos principais intervenientes em Portugal e na Polónia.

A empresa fundada por Miguel Almeida Henriques conta com 126 centrais fotovoltaicas.

“Esta operação, que inclui duas carteiras de projetos, marca uma etapa importante na expansão da GreenYellow nestes dois países”, explica em comunicado a empresa francesa que é um dos principais intervenientes na transição energética.

A operação  inclui uma permuta de ações, a GEM e a GreenYellow Portugal tornar-se-ão uma única entidade (GreenYellow Portugal), com sede em Lisboa e controlada pela GreenYellow.

Com a integração da Grow Energy a GreenYellow torna-se assim “um ator de referência na energia solar fotovoltaica para as empresas do sector da distribuição industrial e comercial, tanto na Polónia como em Portugal”, revela o comunicado.

O valor do negócio não foi revelado.

A GreenYellow prevê investir cerca de 150 milhões de euros nos próximos três anos em Portugal e na Polónia para acelerar a transição energética dos clientes.

Em comunicado a GreenYellow revela que a “transação inclui cerca de 120 MWp de projetos solares descentralizados, prontos a construir ou já em funcionamento, nos sectores da distribuição industrial e comercial. Isto inclui, nomeadamente, uma carteira de projetos com uma capacidade total de 100 MWc com a Biedronka na Polónia (Grupo Jerónimo Martins)”.

A GreenYellow Portugal diz que continuará a desenvolver as ofertas do Grupo, “a energia fotovoltaica descentralizada, com especial incidência no autoconsumo solar, e a EaaS (Energy-as-a-Service), para acelerar a descarbonização das empresas”.

Miguel Almeida Henriques, Miguel Magalhães e Bernardo Matos vão co-liderar a GreenYellow Portugal, “dando continuidade ao desenvolvimento bem sucedido iniciado com a GEM”, avança a empresa que revela ainda que o objetivo é desenvolver mais de 100 MWp de projetos solares descentralizados nos próximos três anos.

Juntamente com a GreenYellow Polska, os gestores apoiarão também o desenvolvimento e a exploração de projectos existentes e acompanharão iniciativas futuras na Polónia.

“Esta transação permitirá à GreenYellow consolidar a sua posição como um dos principais intervenientes no autoconsumo solar na Europa”, sublinha a empresa.

Otmane Hajji, presidente da GreenYellow, citado no comunicado, diz que “estamos muito satisfeitos por acolher as equipas da GEM na GreenYellow. Esta integração testemunha a confiança da GEM e dos seus clientes no nosso grupo, um trunfo precioso nesta operação”.

A GreenYellow Iberia é liderada por Marcelino Oreja que é também membro do Conselho de Administração do Grupo GreenYellow.

Presidente da GreenYellow diz ainda que esta operação “está em linha com a nossa estratégia de acelerar a nossa expansão europeia, anunciada no final de 2022, e sublinha o nosso compromisso de contribuir ativamente para a transição energética em Portugal e na Polónia, com uma ambição ainda maior”.

Miguel Almeida Henriques, CEO da GEM e co-CEO da GreenYellow Portugal, lembra que a Grow Energy “desenvolveu uma experiência única no mercado português de autoconsumo (UPAC) com clientes de primeira linha”.

O fundador da empresa portuguesa que desenvolve projetos de autoconsumo e pequena produção de energia solar considera a GreenYellow “o parceiro ideal para a próxima fase do nosso crescimento, trazendo tanto a capacidade financeira como a experiência técnica para acelerar o nosso desenvolvimento e fornecer aos nossos clientes as melhores soluções descentralizadas de produção de energia solar e eficiência energética a preços acessíveis e sustentáveis, ajudando a reduzir as emissões de carbono e promovendo um futuro mais limpo e sustentável”.

“A nossa compatibilidade geográfica na Polónia e em Portugal vai permitir-nos gerar sinergias comerciais entre as equipas”, afirma.

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