Contactado telefonicamente a partir de Bissau, Imbundé explicou que a escola funciona atualmente com 39 alunos aos quais são ministradas noções básicas da língua portuguesa, como o alfabeto, a conjugação de verbos, junção de palavras e construção de frases simples.
A escola, que funciona em instalações emprestadas, conta com três professores, todos cidadãos guineenses que se formaram na Gâmbia.
Domingos Imbundé formou-se em Tecnologia e Informação, Jorge Sanhá e Gilson dos Santos são engenheiros civis. Juntaram-se e criaram a escola do ensino da língua portuguesa em Banjul, a capital da Gâmbia.
A ideia, precisou Imbundé, é levar a escola para "todas as grandes cidades da Gâmbia".
"A escola surgiu também para ajudar gambianos que dantes se deslocavam à Guiné-Bissau para apreender a língua portuguesa", notou o promotor da iniciativa, que é também o líder da OIACC, (a sigla em inglês da Organização Africana de Investigação de Costumes e Culturas Africanas).
Domingos Imbundé afirmou que "muita gente gostaria de apreender o português" na Gâmbia, país que tem o inglês como língua oficial.
Os promotores da iniciativa estão a tentar contactar a representação diplomática portuguesa na Gâmbia ou o Camões -- Instituto da Cooperação e da Língua para pedir apoio em material didático e o envio de professores voluntários.