Há 3 anos queria "tirar a família da favela", agora é figura do Lille: a história de Alexsandro Ribeiro

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Alexsandro Ribeiro é possivelmente um nome pouco conhecido dos adeptos portugueses, apesar de ser reconhecido por alguns, visto que passou pelos relvados nacionais antes de rumar ao Lille, onde agora se prepara para cumprir a terceira temporada. Contudo, a história de vida e o percurso do defesa-central brasileiro, de 25 anos, é algo que merece ser partilhado e usado como exemplo de superação e dedicação.

Na última quarta-feira (dia 2 de outubro), Alexsandro Ribeiro, antigo jogador de SC Praiense, Amora e Chaves, foi titular no centro da defesa do Lille na vitória da equipa francesa sobre o Real Madrid, por 1-0, no duelo da segunda jornada da Fase de Liga da Liga dos Campeões. Desde então, o defesa brasileiro tem sido tema de conversa nas redes sociais, não só porque se exibiu a um nível altíssimo, mas também porque foi recuperada uma imagem que o próprio publicou há pouco mais de três anos, quando ainda representava os flavienses na 2.ª Liga portuguesa. Nessa imagem, partilhada na altura nas redes sociais do atleta e entretanto recuperada pela página 'Das Oportunidades', no Instagram, é possível ver uma espécie de lista de objetivos que Alexsandro Ribeiro desejava atingir no futuro, publicação essa que mereceu um 'gosto' e um comentário do jogador do Lille. "Ter uma casa bem grande", "Tirar a minha família da favela" ou "Guardar dinheiro para as férias" eram alguns dos objetivos do central em 2021. Passado três anos, muitos destes sonhos já terão sido cumpridos.

Natural do Rio de Janeiro, foi em Portugal que o central formado nas camadas jovens do Flamengo (2015 e 2016) e Resende (2017 e 2018) se estreou no futebol sénior, ao serviço do SC Praiense. Em duas temporadas no clube de Praia da Vitória, da Ilha Terceira (Açores), o defesa somou um total de 30 partidas, período onde apontou três golos. Em 2020, Alexsandro Ribeiro deu o 'salto' para o continente para representar o Amora, onde esteve durante uma temporada apenas (uma assistência em 27 jogos). No ano seguinte, rumou ao Chaves para disputar a 2.ª Liga portuguesa. Ao serviço da turma de Chaves, o central brasileiro marcou três golos em 34 partidas e foi fundamental para que a equipa terminasse o campeonato no 3.º lugar, em posição de disputar o playoff de subida ao escalão principal, que conseguiu após derrotar o Moreirense a duas mãos (derrota por 1-0 na primeira mão e vitória por 2-0 na segunda).

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