Haller resolve e Costa do Marfim vai jogar final do CAN em casa

O favoritismo era amplo, não só ao nível das individualidades, como pelo fator casa que vai voltar a ir a jogo na grande final do CAN. Num duelo equilibrado, ainda que com algum ascendente anfitrião, a Costa do Marfim venceu a República Democrática do Congo, por 1-0, e acedeu assim à final do maior torneio africano de seleções. Depois de decalcar um caminho sinuoso até aqui, os Elefantes encontraram o marfim... falta o ouro.

Numa primeira parte em crescendo dos costa-marfinenses, acabou por ser a equipa congolesa a causar o primeiro calafrio. Cédric Bakambu atirou a contar à passagem do minuto dez, mas uma falta descortinada pelo juiz da partida, desfez a ilusão do avançado em colocar a sua seleção na rota da grande final.

O lance tornou a conjuntura de parada e resposta. Simon Adingra cabeceou a rasar o poste da baliza de Mpasi e deu o mote para que Yoane Wissa ripostasse a favor da seleção de Charles Pickel (titular) e Banza (suplente utilizado).

Até ao descanso, Wissa voltou a testar o guardião costa-marfinense, Yahia Fofana, com Franck Kessié a ver o poste como o maior obstáculo para negar-lhe o golo, num belo tiro de meia distância.

Com tudo a zeros, a etapa complementar trouxe uma lógica idêntica de chegada às respetivas balizas. Theo Bongonda e Kessie, de cada uma das barricadas, bem tentaram pender o ponteiro da final para as suas cores, mas tal proeza apenas esteve ao alcance de Sebastien Haller.

No aproveitamento a um cruzamento bombeado desde a direita, o avançado do Borussia Dortmund acertou de primeira e de forma picada e garantiu a passagem à final, após cruzamento bem medido de Max Gradel. Após a saída de Jean-Louis Gasset, ainda na fase de grupos, Emerse Faé, antigo internacional pelo país africano, não se tem saído nada mal... A final é já domingo, frente à Nigéria de José Peseiro.