Hamas. Bombardeamentos israelitas impossibilitam segurança dos reféns

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"Todos estes prisioneiros de guerra estão a enfrentar os mesmos bombardeamentos e a mesma fome que o nosso povo tem enfrentado nos últimos anos no terreno", afirmou Basem Haim, que foi ministro da Saúde da Faixa de Gaza entre 2007 e 2012, em declarações à estação televisiva CNN.

Haim, que negou que os reféns tenham sido agredidos sexualmente, assinalou que entre as exigências apresentadas pelo Hamas nas negociações para um cessar-fogo constava a retirada de todas as forças israelitas da Faixa de Gaza e o regresso a casa de todas as pessoas deslocadas.

De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, tutelado pelo Hamas, cerca de 32.000 pessoas já foram mortas nos bombardeamentos e incursões israelitas no enclave palestiniano, na sua maioria mulheres, crianças e adolescentes.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes devido ao colapso dos hospitais, ao surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

Desde 07 de outubro, pelo menos 418 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém Leste, territórios ocupados pelo Estado judaico, para além de se terem registado perto de 7.000 detenções e mais de 3.000 feridos.

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