"Historicamente não corre bem". Moedas volta a afastar acordos com o Chega

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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, defende que "historicamente não corre bem" incluir os extremos em soluções políticas, voltando assim a afastar acordos com o Chega.

Durante a apresentação do seu livro na Fundação Calouste Gulbenkian, em conversa com o comentador Sebastião Bugalho, Carlos Moedas assumiu que tem "muito medo" da extrema-esquerda e da extrema-direita e afirmou que incluí-los em soluções anula os moderados.

Sobre o seu futuro, Carlos Moedas volta a não revelar se quer voltar a concorrer à Câmara de Lisboa, tal como já tinha dito durante uma entrevista dada à Renascença, precisamente a propósito da chegada do livro às bandas, Carlos Moedas não se comprometeu com uma recandidatura à Câmara da Lisboa.

“Que grande sala”, exclama Moedas perante direita em peso

Sem tempo a perder, o autarca lisboeta não escondeu a satisfação pela quantidade de personalidades que estiveram no evento. “Que grande sala”, suspirou com um sorriso.

Na apresentação do livro marcou presença o estado-maior da direita portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ex-presidente da República, Luís Marques Mendes, comentador e ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, também antiga líder social-democrata e Hugo Soares, líder parlamentar do PSD e secretário-geral do partido sentaram-se no auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Inúmeros membros do novo governo fizeram o mesmo: Nuno Melo, ministro da Defesa e líder do CDS, Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, Ana Paula Martins, ministra da Saúde, Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude, Castro Almeida, ministro da Coesão Territorial e José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura.

A lista não termina aqui: Lídia Pereira, eurodeputada do PSD e recém-eleita vice presidente do Partido Popular Europeu, Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Lisboa, Miguel Morgado, antigo dirigente do PSD, Carla Castro, antiga deputada da Iniciativa Liberal que disputou a liderança do partido com Rui Rocha e até o polémico Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras.

De fora da política houve também várias personalidades que apareceram: Dom Rui Valério, patriarca de Lisboa, Luís Goucha, apresentador de televisão, Tony Carreira, músico, e Luís Represas, cantor.

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