Um pedófilo condenado que enviou uma fotografia do seu pénis ereto a uma rapariga de 15 anos tornou-se a primeira pessoa a ser presa por flashing cibernético em Inglaterra e no País de Gales.
Cyber-flashing é o envio de imagens obscenas a outras pessoas através de redes sociais ou AirDrop.
Segundo a BBC, que noticia o caso, o agressor sexual Nicholas Hawkes, de 39 anos, natural de Essex, também enviou fotos não solicitadas a uma mulher.
A mulher tirou screenshots da imagem do WhatsApp enviada no dia 9 de fevereiro e denunciou o caso à polícia no mesmo dia.
Hawkes, que admitiu duas acusações, está preso há pouco mais de 15 meses.
A infração cometida viola a Lei de Segurança Online e entrou em vigor em 31 de janeiro.
Hawkes já tinha registo por agressão sexual depois de receber uma ordem comunitária, no ano passado, por exposição e atividade sexual com uma criança menor de 16 anos.
Agora foi condenado a 66 semanas de prisão pelos dois crimes de envio de fotografia ou vídeo de órgãos genitais.
Hawkes deve cumprir uma ordem de restrição de 10 anos e estará sujeito a uma ordem de prevenção de danos sexuais por 15 anos.
Hannah von Dadelszen, vice-procuradora-chefe do Leste da Inglaterra, elogiou a "justiça rápida" e disse que a nova legislação era uma “ferramenta realmente importante".
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