Em 1985, uma idosa vítima da doença de Alzheimer saiu de casa sozinha e acabou por entrar no carro de um estranho, em Lake Worth Beach, Florida, nos EUA. O homem abusou sexualmente da idosa, agrediu-a e abandonou-a numa estrada, onde esta acabaria por morrer.
A identidade do homicida de Mildred Matheny manteve-se um mistério durante décadas, escreve a Fox News.
A única pista era um teste vaginal com material genético, mas que durante anos foi considerado demasiado degradado para conseguir identificar o violador.
Contudo, este ano, um júri decidiu que uma correspondência parcial de ADN era suficiente para condenar um homem. Tratava-se de Richard Lange, que tinha 25 anos na altura do ataque.
Em tribunal, embora os cientistas e outros que testemunharam no julgamento não pudessem dizer com 100% de certeza que o ADN provinha de Lange, disseram que é 27 quatriliões de vezes mais provável que tenha vindo dele do que de outro indivíduo desconhecido e não relacionado.
O suspeito, hoje com 63 anos, foi condenado a prisão perpétua.
A sua defesa já fez saber que vai recorrer da sentença alegando que o homem que cometeu o crime não é o mesmo que hoje se sentou na cadeira dos réus.
Richard é descrito como um carinhoso pai, irmão, filho e tio que "viveu uma vida de virtudes" de acordo com a sua fé cristã.
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