Horas extra em urgências. Médicos recusam proposta do Governo

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Na véspera de regressar à mesa das negociações com os sindicatos dos médicos, o Governo quer colocar o valor das horas suplementares ao valor da hora normal e acrescentar um adicional por cada bloco de 40 horas a mais.

Ou seja, quem não atingir as 40 horas extraordinárias - para além das 150 ou 250 anuais - não recebe o suplemento, mas o valor da hora normal.

O diploma preparado pelo Ministério da Saúde prevê que o suplemento varie entre 40 e 70% do ordenado-base e não estabelece limites às horas extras até ao final do ano.

A medida aplica-se apenas aos serviços de urgência hospitalar e deverá ser aprovada no próximo Conselho de Ministros de quinta-feira, mesmo que não tenha luz verde dos sindicatos.

O Governo prevê gastar 41 milhões de euros com esta medida que deverá entrar em vigor a 1 de julho e durar até ao final deste ano.

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