IGCP emite mil milhões de euros de Bilhetes do Tesouro a 3,53%

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“A curva de taxas de juro ainda se apresenta invertida, o que significa que o curto prazo apresenta taxas mais altas que o longo prazo, a taxa deste leilão acabou por ser mais baixa quando comparada com a do leilão de três meses realizado em junho, onde Portugal obteve uma taxa de 3,64%”, considera Filipe Silva do Banco Carregosa.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou que realizou um leilão de Bilhetes do Tesouro (BT). O organismo liderado por Miguel Martín colocou mil milhões de euros a quatro meses com data de vencimento em novembro 2024, com uma taxa/yield de 3,53%.

A procura superou 2,07 vezes a oferta.

Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, realçou que “Portugal no leilão d Bilhetes do Tesouro, colocou mil milhões de euros em dívida a quatro meses” e que “este foi o primeiro leilão do ano para esta maturidade”.

“A taxa de foi de 3,53% e a procura superou em duas vezes a oferta”, detalhou.

“A curva de taxas de juro ainda se apresenta invertida, o que significa que o curto prazo apresenta taxas mais altas que o longo prazo, a taxa deste leilão acabou por ser mais baixa quando comparada com a do leilão de três meses realizado em junho, onde Portugal obteve uma taxa de 3,64%”, considera Filipe Silva.

O diretor de investimentos do Banco Carregosa disse que as expetativas de novos cortes de taxas de juro para o final do ano aumentaram nas últimas semanas, fator que levou a que o prémio de risco nacional descesse.

“Este movimento acabou por ter um impacto maior na dívida com prazos mais longos, e na de curto prazo vamos tendo ajustes, contudo de uma forma mais suave”, refere Filipe Silva.

“Os bancos centrais fazem uma navegação à vista, com a inflação a começar a descer, o que tem levado a alterações nas expetativas do mercado face a futuros cortes de taxas, à medida que os dados económicos vão sendo conhecidos”, conclui o analista do Carregosa.

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