IL disponível para soluções "que não envolvam quem esteve no poder"

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, reiterou, esta quinta-feira, que após as eleições de 10 de março o partido está disponível para "participar em soluções que reúnam algumas condições", nomeadamente que "não envolvam quem esteve ligado ao poder" nos últimos anos.

"A IL vai pelo seu caminho, pelo caminho que definiu já há bastante tempo, apresentando aos portugueses, por um lado, as suas propostas e os seus candidatos, e mantendo total disponibilidade para, depois das eleições, participar em soluções que reúnam algumas condições", afirmou Rui Rocha aos jornalistas, em Castelo Branco, onde esteve reunido com uma plataforma pela reposição das Scut, após ser interrogado sobre eventuais coligações à Direita.

Ao especificar, notou que, a primeira condição, é que sejam "soluções que não envolvam quem esteve no poder nestes anos e ligado ao poder". Além disso, devem ser "soluções de espirito democrático" e que "tenham um mínimo de ambição reformista".

"Estaremos disponíveis, já o dissemos, para ter este tipo de abordagem, que tem sido muito clara, com quem nos entendemos e com quem não nos entendemos"

IL quer criação de Zonas Económicas Especiais

Sobre a reunião em concreto, descreveu-a como "produtiva", mas sem "decisões concretas". "Ouvimos argumentos e apresentámos também a nossa visão para o interior", notou. "Desta reunião saiu um compromisso de que vai continuar uma troca de informações", acrescentou, explicando que o objetivo é que tudo seja tido em "devida conta" para as posições que o partido irá tomar futuramente.

"Não saíram decisões concertas, o que sai é esse compromisso de avaliar os argumentos das partes, de nós fornecemos informação, de recebermos informação e podermos depois incluir a reflexão que fizermos sobre esta reunião e a informação recebida nas futuras propostas da Iniciativa Liberal", reforçou.

Olhando para a região, Rui Rocha destacou o "Plano ferroviário Nacional" proposto pelo partido e, no âmbito de  medidas de natureza económica, frisou a proposta de criação no Interior de Zonas Económicas Especiais. "Zonas económicas, com estatutos definidos, próprios, e que permitem, de facto, ter uma redução dos custos de contexto, nomeadamente na atividade económica das populações", sublinhou.

"Esta vontade de animar economicamente a região passa por um conjunto de medidas, não por uma medida pontual", rematou.

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