Imobiliário: “Enquanto grande consumidor de recursos naturais deve passar por transformação profunda”

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A posição foi defendida esta quinta-feira por Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da gestora profissional de cooperativas de habitação MOME, no NBS Summit, Porto. 

O sector imobiliário, enquanto “grande consumidor de recursos naturais e responsável por cerca de 39% das emissões de carbono globais”, deve passar por uma “transformação profunda”, defendeu Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da gestora profissional de cooperativas de habitação MOME, no NBS Summit, Porto.

A posição foi defendida esta quinta-feira, durante o painel “Building Sustainable Cities”, no qual o responsável sublinhou a importância da sustentabilidade para o futuro do ramo.

“Apesar da sua relevância social, o sector imobiliário é um grande consumidor de recursos naturais e responsável por cerca de 39% das emissões de carbono globais. Esta realidade requer uma transformação profunda, que inclui a revisão da responsabilidade pelo impacto ambiental, eficiência energética, gestão de resíduos, qualidade do ar e consumo de água”, afirmou Francisco Rocha Antunes, citado em comunicado de imprensa.

Segundo o mesmo responsável, para a gestora que preside, “é prioritário adotar métodos construtivos inovadores e materiais sustentáveis”.

“Estamos empenhados em reduzir a pegada de carbono e a colaborar com projetistas e construtores comprometidos com a descarbonização”, continuou, apoiando-se numa abordagem que “pode tornar as casas mais sustentáveis sem aumentar custos significativos, promovendo eficiência em toda a cadeia de valor da construção”.

As cooperativas Pedras.coop e Hera.coop, com investimentos de 45 milhões de euros, 110 fogos e aplicação de nature-based solutions, listam-se entre os projetos mais recentes da MOME. De acordo com a gestora, que é membro do Urban Land Institute (ULI) Portugal e do BCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, as habitações “destacam-se pelos métodos construtivos inovadores e materiais sustentáveis, sendo classificadas como NZEB – Nearly Zero-Energy Buildings, com emissões quase nulas e desempenho energético elevado, utilizando energia maioritariamente de fontes renováveis produzidas no local”.

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