Inapa avançou com pedido de insolvência da subsidiária espanhola

1 mes atrás 59

Este pedido é uma consequência direta da declaração de insolvência da Inapa IPG, comunicada ao mercado no passado dia 21 de julho.

A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão anunciou ao mercado que a sua subsidiária Inapa España Distribución de Papel procedeu ontem à apresentação junto do tribunal do
comércio de Madrid (Juzgado de lo Mercantil de Madrid) de um pedido de declaração de
insolvência (solicitud de concurso voluntario).

Este pedido é uma consequência direta da declaração de insolvência da Inapa IPG, comunicada
ao mercado no passado dia 21 de julho, “na medida em que a insolvência da sociedade determinou (entre outras circunstâncias com impacto negativo para o património da subsidiária) a interrupção do fornecimento de papel à subsidiária, assim como o vencimento antecipado de determinadas linhas de crédito bancárias obtidas pela subsidiária e o reconhecimento, nos capitais próprios, da imparidade dos saldos a receber pela subsidiária da Inapa IPG”, lê-se no comunicado.

“O processo de insolvência da subsidiária [Inapa España Distribución de Papel] seguirá os trâmites previstos na legislação espanhola”, avança a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão.

Recorde-se que a Inapa IPG foi declarada insolvente pelo Tribunal de Sintra, a 2 de agosto e já tem um administrador encarregue de ficar com o processo da empresa.

Bruno Costa Pereira foi nomeado administrador de insolvência da Inapa que conta com uma dívida superior a 200 milhões de euros e tem como credores bancários o BCP, a CGD, o Novobanco, e o BPG.

Na lista de credores consta o BCP, ao qual a Inapa assume que deve 34,671 milhões de euros, seguindo o Novobanco (15 milhões), a CGD (6 milhões), o Banco Português de Gestão (3,25 milhões) e o Santander (386 mil euros). No papel de locadoras financeiras, são também credoras as sucursais portuguesas do BMW Bank e do Volkswagen Bank.

A Inapa anunciou a 21 de julho que ia apresentar à insolvência a sua filial na Alemanha e que, consequentemente, a Inapa IPG em Portugal entraria em insolvência.

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