Incentivos fiscais ajudam a desenvolver mercado de capitais, diz vice-presidente da CMVM

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Inês Drumond afirmou que os mercados de capitais “desenvolvem-se mais rapidamente” em países à boleia de incentivos fiscais aos investidores.

A vice-presidente da CMVM defendeu hoje “estabilidade regulatória e fiscal” como “condição necessária para que os investidores continuem a investir” em Portugal, em particular os não-residentes.

Inês Drumond considera que está em curso uma “corrida de fundo” para “transformar o país numa economia mais sustentável”, que deve envolver entidades públicas e privadas, mas também consumidores, afirmou em discurso durante a conferência anual da CMVM que teve lugar esta quinta-feira em Lisboa.

A responsável abordou a questão fiscal, “não apenas do lado das empresas, mas também os incentivos a mecanismos de incentivo à poupança de médio e longo prazo”.

“A dimensão fiscal não é tudo, mas nos países onde os mercados de capitais desenvolvem-se mais rapidamente” tem “sistematicamente fatores fiscais por detrás”.

Comentando o estudo apresentado hoje por Carolina Santos, investigadora da Nova SBE, destacou que em Portugal existe “uma menor apetência de produtos associados a mercados de capitais”, havendo uma “preferência significativa por depósitos e certificados de aforro”, apontando que existe “aversão ao risco”, que se deve a “baixos níveis de literacia financeira”.

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