Inflação na zona euro continua a descer e dá força a mais cortes do BCE este ano

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Até os banqueiros centrais mais hawkish (inclinados a juros mais altos) abrem a porta a reduções consecutivas das taxas diretoras até final do ano face a uma inflação em queda sustentada. Apontam juros de referência de 2,5% em 2025.

FILE PHOTO: European Central Bank (ECB) President Christine Lagarde attends a news conference following the ECB’s monetary policy meeting in Frankfurt, Germany, June 6, 2024. REUTERS/Wolfgang Rattay/File Photo

20 Setembro 2024, 12h30

A inflação de agosto na zona euro foi confirmada esta quarta-feira em 2,2%, em linha com a estimativa inicial, embora o subindicador referente aos serviços tenha sido revisto em ligeira baixa. São boas notícias para os decisores do Banco Central Europeu (BCE), que admitem com cada vez mais certeza novos cortes até final do ano – incluindo o ‘falcão’ Robert Holzmann, governador do Banco da Áustria e único dissidente na decisão de descer taxas em junho.

O índice de preços no consumidor (IPC) para a zona euro caiu de 2,6% para 2,2% em agosto, isto em termos homólogos, com o indicador em cadeia a ser revisto em baixa de 0,2% para 0,1%. Também alvo de revisão foi a componente dos serviços, o principal foco do BCE na questão dos preços nos últimos trimestres, embora continuando a subir em relação ao mês anterior: de 4,0% para 4,1%, ou seja, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que a estimativa rápida de 4,2%.

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