Instituto Português do Sangue e da Transplantação pode começar a fornecer medicamentos com plasma português

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Em 2021, o IPST lançou um concurso público internacional, tendo a Kedrion Biopharma sido a empresa que adjudicaria para o fracionamento do plasma nacional. Agora o instituto está preparado para começar a fornecer aos hospitais estes medicamentos.

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) está pronto para disponibilizar aos hospitais medicamentos produzidos pela Kedrion, provenientes do fracionamento do plasma português, resultante das dádivas de sangue dos dadores.

Em 2021, o IPST lançou um concurso público internacional, tendo a Kedrion Biopharma sido a empresa adjudicada para o fracionamento do plasma nacional. Desde então já foram criadas soluções que resultaram na criação de novos fármacos como o Albumina, Imunoglobulina Humana Normal e Fator VIII da Coagulação.

Joana Silvério Marques, country sales manager, refere que “ganhar este concurso permitiu à Kedrion ver reforçada a sua presença no país e com enorme satisfação contribuir para o aproveitamento do plasma português”.

Os medicamentos foram produzidos a partir de 60 mil litros de plasma recolhidos em Portugal ao longo do ano passado, tendo sido o maior envio de plasma português para a indústria farmacêutica.

Esta parceria vai contribuir para a redução da despesa nacional com medicamentos derivados do plasma de grande consumo hospitalar.

O conselho diretivo do IPST afirma que “o aproveitamento de plasma português permite produzir medicamentos que, em muitos casos, salvam vidas e tratam milhares de pessoas que sofrem de doenças graves. Este ciclo permite gerar uma poupança para o país, o que por sua vez contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde”.

“A procura destes medicamentos continua a crescer, especialmente a procura de Imunoglobulinas não específicas, pelo que é essencial a colaboração estreita entre a indústria fracionadora de plasma e o IPST”, revela Joana Silvério Marques.

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