Invadiu relvado para ter foto com Ronaldo, acabou detido e não se arrepende: «Esperei por este momento toda a vida»

Como em praticamente todos os recentes jogos da Seleção Nacional, o duelo entre Escócia e Portugal foi marcado pela invasão de um adepto, que desta feita não conseguiu os seus íntentos de chegar perto de Cristiano Ronaldo. Foi placado pela segurança, não conseguiu a desejada selfie com o avançado português e ainda teve de passar 12 horas detido. Ainda assim, olhando para trás, Hawdin Ezzat assume que não se arrepende e... faria tudo de novo, tal é a sua admiração pelo capitão da Seleção Nacional.

"Esperei por este momento toda a minha vida. Finalmente aconteceu, mas não da forma que queria. Para muitos isto pode não ser nada de especial, mas para mim foi uma noite histórica. Depois de saber que a Escócia iria jogar contra Portugal na Liga das Nações, sabia que o Cristiano Ronaldo viria cá. Planeei invadir o relvado e nem pensei no que me podia acontecer", assumiu Ezzat, de 23 anos, que está a residir na Escócia desde 2021, altura na qual deixou o Curdistão do Sul em busca de uma vida melhor.

Ao 'The Scottish Sun', o jovem diz ter rezado todos os dias para que CR7 não se lesionasse antes da partida e, chegado o dia, tinha tudo planeado. "Na segunda parte, aos 80 minutos, pensei para mim 'está na hora de ir'. Saltei a barreira e fui a correr na direção do Ronaldo como um apaixonado. Era o meu sonho, mas infelizmente não foi a noite dele. Quis abraçá-lo e tirar uma foto com ele. Mas não fiz nada disso. O meu objetivo era falar com ele. Enquanto corria na sua direção gritava 'és o melhor do mundo' em espanhol. Sou fã dele desde os meus seis anos. Na altura apenas tínhamos uma televisão pequena no quarto do meu pai. Éramos muito pobres. Via muitos vídeos do Ronaldo. Só me queria aproximar dele e não me importava ter a atenção do público. Acabei por ser placado e a minha perna ainda me dói. Mas a polícia foi fantástica. Levaram-me de carro e fiquei na prisão por umas 12 horas."

E mesmo com meio dia encarcerado, o jovem iraquiano diz que faria tudo de novo. "Valeu a pena, mesmo que provavelmente vá fazer com que nunca mais possa entrar em Hampden. Ainda não acredito. Faria isto de novo umas 100 mil vezes! Espero um dia conhecê-lo", finalizou.