O ministro negou que os caças israelitas tenham violado o espaço aéreo iraniano durante os ataques e que instalações militares em Shahrud (norte) tenham sido danificadas nos bombardeamentos.
"O processo de produção dos nossos sistemas ofensivos, como os mísseis, não foi afetado", disse Nasirzadeh, segundo a agência noticiosa iraniana Tasnim.
O ministro reiterou que Teerão responderá aos ataques israelitas, argumentando que a Carta das Nações Unidas dá a um país o direito de responder a qualquer "ato de agressão".
"Haverá uma resposta", afirmou, citado pela agência espanhola Europa Press.
Os bombardeamentos israelitas no sábado mataram quatro militares e um civil.
Israel disse que a operação constituiu uma resposta aos ataques aéreos iranianos lançados contra o país em 01 de outubro, durante os quais foram disparados cerca de 180 mísseis balísticos.
O Irão justificou os ataques contra Israel como uma resposta ao assassinato de vários líderes de grupos armados aliados de Teerão na região.
As trocas de ataques e ameaças entre o Irão e Israel acontecem num contexto de tensões acrescidas e de risco de escalada do conflito no Médio Oriente.
Depois de ter sido atacado pelo grupo palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, o exército israelita lançou uma vasta operação na Faixa de Gaza, que arrastou o Hezbollah libanês e os rebeldes huthis do Iémen para o conflito.
Depois de quase um ano de trocas de tiros com o Hezbollah na fronteira com o Líbano, o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre no sul do território libanês em 30 de setembro.
Israel também eliminou vários dirigentes do Hezbollah, incluindo o líder histórico do grupo pró-iraniano, Hassan Nasrallah.
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