Israel acusado de ataque com 12 mortos em 'zona segura' no sul de Gaza

8 meses atrás 79

Esta ofensiva atingiu uma casa em Mawasi, uma pequena faixa rural na costa sul de Gaza, onde os militares israelitas disseram que os palestinianos deviam fugir para escapar da zona de combate, noticiou a agência Associated Press (AP).

A explosão matou um homem e a sua mulher, sete de seus filhos e três outras crianças, com idades entre 5 e 14 anos, de acordo com uma lista de mortos divulgada no Hospital Nasser, em Khan Younis.

As forças israelitas invadiram Khan Younis no início de dezembro e lutam contra militantes do Hamas há semanas.

Os militares adiantaram hoje que as suas tropas descobriram um grande túnel de centenas de metros de comprimento com uma entrada num terreno próximo a uma mesquita.

Israel culpa o Hamas pelo elevado número de mortes civis, alegando que os militantes operam em áreas residenciais e possuem uma extensa rede de túneis sob infraestruturas civis.

A ofensiva de Israel, que prometeu continuar a sua campanha até destruir o Hamas, tem-se concentrado em Khan Younis.

Já a norte, no Líbano, o ataque atribuído a Israel que matou um importante líder do Hamas em Beirute fez despertar novos receios de que o conflito se possa expandir a outras partes do Médio Oriente.

O grupo xiita libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão e aliado do Hamas, produziu avisos de retaliação. Ao mesmo tempo, Israel intensificou os avisos de uma ação militar mais dura contra o Hezbollah, caso este grupo não retire os seus combatentes da região fronteiriça.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também 400 militares, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

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