Israel: ataque com faca em centro comercial faz pelo menos 2 mortos

2 meses atrás 42

Mundo

O grupo islamita palestiniano Hamas afirmou que o acontecimento é "uma reação natural aos crimes da ocupação". O movimento Jihad Islâmica aplaudiu a "operação heróica", que "confirma que a resistência é a resposta do povo para expulsar os invasores e enfrentar a guerra de extermínio e os crimes brutais cometidos pelo inimigo".

Ataque com faca em centro comercial de Israel

Avi Ohayon

Pelo menos duas pessoas morreram, incluindo o atacante, e outra ficou gravemente ferida num ataque com faca, esta quarta-feira, num centro comercial em Israel. As autoridades apontam para um ataque terrorista.

Dois homens, cuja nacionalidade se desconhece, tinham ficado gravemente feridos ao serem esfaqueados num centro comercial de Carmiel, no norte de Israel. De acordo com o serviço de socorro e emergência Magen David Adom, forma transportados para o hospital de Nahariya, a cidade mais próxima de Carmiel, mas um deles acabou por morrer.

A polícia de Israel informa, numa breve mensagem publicada na rede social X, que o atacante - cuja identidade não foi divulgada - tinha sido "neutralizado" e, posteriormente, foi morto a tiro ainda no centro comercial.

As autoridades policiais disseram ainda que um grande contingente de agentes se deslocou ao local, onde "começaram a recolher informações e a realizar as investigações".

"O comandante do distrito norte, superintendente Shuki Tachocha, está a avaliar a situação no local", refere a polícia.

Fontes policiais, citadas pelo jornal israelita Haaretz, indicam que o agressor seria um residente na cidade israelita de Nahf, de maioria árabe e localizada nos arredores de Carmiel, embora as autoridades não o tenham confirmado oficialmente.

Até ao momento, não há reivindicação de responsabilidade pelo ataque.

De acordo com a agência Lusa, as forças de segurança israelitas detiveram a mãe do suspeito, que se encontrava no centro comercial, enquanto a sua irmã garantiu que lhe telefonou pouco antes "para lhe dizer que tinha sofrido um assédio no centro comercial".

"Não é um ataque com conotações nacionalistas", disse a mulher, conforme relatado pela emissora pública israelita Kan.

O grupo islamita palestiniano Hamas diz que o acontecimento é "uma reação natural aos crimes da ocupação". O movimento Jihad Islâmica aplaude a "operação heróica", que "confirma que a resistência é a resposta do povo para expulsar os invasores e enfrentar a guerra de extermínio e os crimes brutais cometidos pelo inimigo", citados pelo jornal Filastin.

Ler artigo completo