Segundo o exército, os militares "eliminaram" dezenas de suspeitos na zona, entre os quais se encontravam também pessoas que "tentaram colocar explosivos" e que "foram localizadas quando se deslocavam em direção às forças" destacadas por Israel em Jabalia e arredores.
O exército afirmou que a marinha também efetuou ataques contra "terroristas" nas zonas costeiras da Faixa de Gaza, enquanto a sul da cidade de Gaza três suspeitos foram "eliminados" após um ataque bombista a um edifício "utilizado para fins terroristas".
"O ataque foi seguido de explosões secundárias, o que indica que havia muitas armas armazenadas no complexo", declarou o exército num comunicado publicado no sua página oficial, acrescentando que as "infraestruturas terroristas" também foram atacadas em Khan Younis, no sul.
Os militares encontraram um "laboratório utilizado para a produção de armas, lança-foguetes e foguetes de longo alcance" no centro da Faixa de Gaza, bem como vários lança-foguetes alegadamente localizados perto de uma escola gerida pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).
O exército israelita lançou a sua ofensiva contra o enclave palestiniano na sequência dos ataques do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que causaram cerca de 1.200 mortos e quase 240 raptados.
As autoridades do enclave, controlado pelo grupo islamita, referiram até agora cerca de 22.000 palestinianos mortos pela ofensiva israelita.
Leia Também: Supremo Tribunal revoga medida-chave da reforma judicial de Netanyahu