Pelo menos 112 palestinos morreram nas últimas 24 horas nos ataques israelitas à Faixa de Gaza, elevando para 28.176 o total de mortos no enclave, informou hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas.
Segundo os dados disponibilizados, foram contabilizados 173 feridos nas últimas 24 horas, tendo se regista um total de 67.784 pessoas ficaram feridas no conflito.
O ministério advertiu que estes números não são definitivos, uma vez que existem muitos corpos sob os escombros de edifícios que não podem ser removidos devido à ofensiva israelita.
O chefe do Estado-Maior das chamadas Forças de Defesa de Israel (IDF), o tenente-general Herzi Halevi, visitou ontem Khan Younis, onde afirmou que os combates estão longe de terminar.
“Ainda não terminámos os combates em Khan Younis, estamos longe de os ter terminado e resumimo-los, até agora, como um grande sucesso”, disse Halevi, citado num outro comunicado militar emitido na noite de sexta-feira.
Segundo Halevi, o exército matou 1.200 combatentes palestinianos em Khan Younis e entre 1.200 e 1.300 em ataques aéreos.
“A Brigada Khan Younis (do Hamas) está a perder as suas capacidades, o que é muito, muito importante. Muitos comandantes foram mortos e queremos eliminar mais comandantes e também mais comandantes em altos cargos”, acrescentou.
Israel prepara-se para lançar uma ofensiva contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde, segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), 1,4 milhões de palestinianos deslocados encontraram refúgio.
A comunidade internacional alertou que um ataque a esta zona provocaria uma catástrofe humanitária.