Ao sair de uma reunião com os ministros com a tutela do desporto, nesta quinta-feira, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, falou sobre possíveis soluções para acabar com os casos de racismo nos estádios italianos. O mais recente foi o de Mike Maignan, guarda-redes do AC Milan.
“O encontro foi muito positivo porque traçámos algumas ideias, algumas reflexões e projetos que ainda podem melhorar a qualidade infraestrutural e refiro-me em particular à hipótese da inclusão do reconhecimento facial nos estádios", admitiu Gravina.
"O uso da tecnologia é capaz de garantir a identificação dos responsáveis por esses atos de discriminação ou violência. Devo dizer que o caso em Udine é a demonstração tangível: os responsáveis foram levados à justiça em 48 horas", explica o presidente da federação italiana. O estádio tem essa tecnologia, mas isso não é regra em todos os recintos.
As autoridades italianas conseguiram identificar cinco dos autores dos cânticos racistas dirigidos a Mike Maignan, no passado sábado, que levaram mesmo à interrupção do triunfo conquistado pelo AC Milan na visita à Udinese, por 2-3.
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