Itália pode ser palco de mega acordo de fusão no setor bancário, estimam analistas

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Anos depois de uma crise de dívida soberana na Europa e de um resgate governamental que salvou do colapso o banco mais antigo do mundo, Itália poderá protagonizar um movimento massivo de fusões e aquisições no sector bancário. “É difícil não acreditar que algo vai acontecer nos próximos 12 meses”, dizem os especialistas.

Itália pode estar na linha da frente para corporizar aquele que parece ser o desejo dos responsáveis das políticas económicas europeias e que passa por um movimento expressivo de fusões e aquisições que leve ao surgimento de bancos com maior expressão

Anos depois de uma crise de dívida soberana na Europa e de um resgate governamental ao Banco Monte dei Paschi (BMPS), que salvou o banco mais antigo do mundo do colapso, agora muitos olham para o setor bancário da Itália com novos olhos, tal como explica um artigo da CNBC.

“Se fizermos uma avaliação do sector bancário em Itália, é difícil não acreditar que algo vai acontecer nos próximos 12 meses ou mais”, realçou Antonio Reale, codiretor de bancos europeus no Bank of America.

Este responsável destacou que a BMPS foi reabilitado e precisava ser reprivatizado, e também referiu que o UniCredit agora está sentado numa “pilha relativamente grande de excesso de capital” e, de forma mais ampla, o governo italiano tem uma nova agenda industrial.

“Vemos espaço para consolidação em mercados como Itália, Espanha e Alemanha”, disse Nicola De Caro, vice-presidente senior da Morningstar DBRS, à CNBC, acrescentando que “a consolidação doméstica é mais provável do que as fusões transfronteiriças europeias devido a alguns impedimentos estruturais”.

Este responsável da Morningstar DBRS frisou que, apesar da recente consolidação no setor bancário italiano, envolvendo Intesa-Ubi, BPER-Carige e Banco-Bpm, “ainda há um número significativo de bancos e fragmentação no nível de médio porte”.

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